domingo, 28 de agosto de 2011




Ainda que a American Humane Association exista desde a década de 1940, a empresa que outorga o selo "Nenhum animal foi ferido durante as filmagens" às produções em Hollywood não foi capaz de impedir, por exemplo, que um golfinho fosse abatido a tiros de verdade em Flipper(1963). Se depender da Weta Digital de Peter Jacksonesses dias de crueldade podem ficar definitivamente para trás.
Em Planeta dos Macacos: A Origem (Rise of the Planet of the Apes), prelúdio à conhecida série de ficção científica, a companhia de efeitos visuais realiza um dos mais impressionantes feitos de computação gráfica já vistos nas telas. Cria chimpanzés, orangotangos e gorilas extremamente realistas, que chegam em alguns momentos a fazer o espectador se perguntar se aquilo é mesmo uma criação digital ou um animal de verdade.
Menos duvidoso é o protagonista, Cesar. O supermacaco inteligente que batizava o título anterior do filme (Caesar: Rise of the Apes) sofre do chamado "vale da estranheza", termo cunhado para descrever a sensação que se tem ao experimentar algo muito próximo do real, que ao mesmo tempo percebe-se como uma criação artificial. Mas não é possível ter certeza se a sensação de que algo está errado vem do construto 3D ou da impossibilidade natural da criatura, que "respira" graças à tecnologia da Weta mas, muito mais importante, à entrega de Andy Serkis.
O olhar humano que se percebe através das feições símias de Cesar causa uma mistura de fascínio e puro terror (e não só o dele... o macaco com a cicatriz é talvez o monstro mais assustador do cinema recente). Serkis, ator que ficou famoso ao viver Golum em O Senhor dos Anéis e que se especializou na técnica da captura de performance, tendo atuado desde então em King Kong e Tintim, é certeiro no equilíbrio entre humanidade e selvageria que dá ao personagem. Seu Cesar é um pit-bull... um animal dócil e companheiro, mas que pode provar-se uma ameaça explosiva em segundos.
Com tal performance no centro do palco, deveria ter sido fácil para James Franco, Freida Pinto, Brian Cox, Tom Felton e David Oyelowo reagir ao trabalho de Serkis... mas os personagens humanos do filme curiosamente parecem menos realistas que o macaco. Felizmente, o roteiro dá pouca importância a eles da metade para o fim, deixando a macacada brilhar sozinha.
John Lithgow, por sua vez, tem as melhores cenas do filme fora do núcleo símio. É a doença de seu personagem, o Mal de Alzheimer, afinal, que motiva seu filho (Franco) e realizar experiências genéticas em macacos. Cesar é o resultado de um desses testes. É também o pai, um erudito, quem batiza o pequeno chimpanzé como o ditador romano. Em sua cabeceira repousa Julio César, a obra de William Shakespeare - e encontra-se nesse ponto da trama outro dos melhores momentos da produção. Cesar tem inicialmente muito mais de Marcus Brutus, o centro das atenções da peça do escritor inglês, do que traços do ditador. Em meio à ação e ao suspense, afinal, são os conflitos entre honra, lealdade à raça e amizade - que encontram paralelos nos dilemas de Brutus - que movem o protagonista de O Planeta dos Macacos: A Origem.
Julio César, general que se tornou conhecido com um dos maiores da histórias, só aflora no herói no terceiro ato. A sequência da batalha da ponte Golden Gate é especialmente brilhante. Na organização de seu exército e nas táticas de César encontra-se a estratégia romana de guerra. Há lanceiros, formações defensivas (o ônibus é a versão moderna do Testudo) e um flanqueamento por três pontos que deve empolgar quem gosta de táticas militares.
Trabalhando a partir do roteiro de Rick Jaffa e Amanda Silver, o diretor Rupert Wyatt (The Escapist) transforma a saga iniciada em 1968 em Planeta dos Macacos em algo novo e seu. O reinício ao mesmo tempo homenageia os filmes originais e busca caminhos inéditos para a franquia, jamais parecendo desesperado por continuações ou sequências (ainda que deixe ganchos que vão ao encontro com o que sabemos da série). Wyatt é especialmente bem-sucedido nas sequências em que o drama funciona como um filme de cadeia. Sem diálogos, o diretor consegue apresentar a complexa dinâmica do abrigo para animais de maneira totalmente visual, uma arte perdida no verborrágico e superexplicativo cinema de hoje.
Esse talento, aliado às inteligentes sequências de ação, ao visual e ao trabalho de Serkis resultam em uma produção ao mesmo tempo divertida e dotada de níveis de significado. Trata-se da desejada abrangência que Hollywood tanto procura. Ironia pura, considerando que o estúdio responsável, a 20th Century Fox, até o ano passado era o campeão da imbecialização dosblockbusters. Considerando Planeta dos Macacos: A Origem e X-Men - Primeira Classe, Parece que alguém aprendeu a lição por lá...
Fonte: http://omelete.uol.com.br/planeta-dos-macacos/cinema/planeta-dos-macacos-origem-critica/

“258 - A geração do eu mereço”

Entre tantas gerações, nos deparamos com o sentimento de querer sempre superar a passada e ser melhor do que a próxima. Estamos diante da geração mais preparada e da mais despreparada. Despreparada porque despreza o esforço, nasceu com a ilusão de que a vida é fácil, que a cor mais bonita é o ouro do berço. Preparada por saber usar ferramentas tecnológicas, ver que o valor das coisas está no esforço  e que só se conquista espaço na vida com ética e honestidade. Mas ambas passam por valores familiares e pela escola da vida.

-(comentário do podcast)
Discussão sobre gerações e valores da família e sociedade

(link da música)
Legião Urbana
Será

O por quê da música
A música foi analisada de acordo com o podcast. A liberdade que a música trata, é se livrar dessa ilusão de amor que algumas famílias tem. Tentam compensar falta de carinho e afeto, comprando coisas materiais e ao mesmo tempo tenta ser uma família. Também fala da autosuficiência, egoísmo, podemos conquistar nosso espaço sem ter que pisar no outro. Monstros inseridos pela própia família e também pela sociedade em que você tem que ter o melhor: melhor carro, melhor casa, melhor emprego. Quem é que vai nos proteger ? Quem sabe a próxima geração tenha a resposta. 

domingo, 21 de agosto de 2011


Resenha do Filme : O diabo veste Prada

                            O filme é uma adaptação do livro escrito por Laure Weisberger em 2003. Em 2006 foi lançado nos cinemas o filme The Devil Wears Prada (em português O Diabo Veste Prada), dirigido por David Frankel.
                             Conta a história de Andrea Sachs, uma garota do interior que acabou de se formar na faculdade de jornalismo, sonha em ser escritora e colaborar em revistas como a New Yorker . Se muda para a Big Apple com nonamorado Nate e sai em busca de um emprego.
                            Consegue uma entrevista na maior revista de modas de todas: a Runway Magazine , e vai trabalhar na redação como assistente da editora-chefe, Miranda Priestly, considera a dama de ferro da moda mundial e também uma pessoa diabólica que humilhava e desprezava seus funcionários e todos que se submetesse a ela. Mesmo sem nunca ter ouvido falar da revista, foi contrada em razão de seu "excelente currículo e de seu discurso sobre a ética de trabalho", como diz a própia Miranda.
                            Andrea era a 2ª assistente e Emily a 1ª, e se recusava a adotar os valores e a aparência daquelas que ela denominava de “saltinhos”. Miranda e Emily davam a Andrea os piores encargos,tendo que lidar com os caprichos impostos pela chefe, chiliques, exigências e tarefas absurdas e quase que impossíveis .
                            Seu estilo,era motivo de piada entre os colegas. A jornalista que nunca se importou com aparência, muda seu visual e adota um estilo despojado, ao mesmo tempo que começa a perceber que está deixando de lado as coisas simples da vida. Encara o desafio e aos poucos vai dominando seu trabalho,  vai ganhando confiança e mostrando sua   competência. Porém paga um preço por essa transformação sendo cobrada pelos seus amigos e seu namorado.
                            Até que ponto Andrea pode assumir determinados valores e se submeter a valores impostos pela sociedade ? E será que Miranda é mesmo uma pessoa má, ou só uma mulher forte assumindo tarefas que normalmente seriam conduzidas por um homem?
                            O filme é inspirado em uma história real, vivida pela própia autora Lauren quando ela trabalhou na Vogue sob o comando da poderosa Anna Wintour.

Integrantes do Blog

Desculpa da minha ignorancia de postar algo sem pelo menos falar um pouco dos integrantes do blog.

Os integrantes do blog são Ivan Uchôa(Belém), Mariana Alves e Flávio Belarmino e Carolina Sena

Ivan Batista Uchôa Junior, nasceu no dia 15 de Abril de 1994 em Belém do Pará, onde morou por 15 anos, atualmente mora em Brasília, Distrito Federal, Está cursando o 3º ano do ensino médio, faz curso de computação Gráfica, pretende ingressar na Universidade de Brasília no curso de engenharia civil.


Meu nome é Mariana Pereira Alves, nasci em Brasília no dia 04/08/1993 às 14:20. Flamenguista, Guaraense, não gosto de praia mas adoro o cerrado. Sou católica apostólica romana praticante. Gosto muito do clima da fazenda, os animais e bolo de fubá. Tenho 18 anos e quero fazer medicina. Sou viciada em filmes, doces e pizza. Amo o céu de Brasília, minha família e alguns bons amigos.

Meu nome é Flávio Belarmino Travassos da Silva, nasci em 12/03/1993 em Brasília, tenho 18 anos e atualmente moro na cidade satélite Guará, estou cursando o 3º ano do ensino médio e pretendo me formar em ciência econômica pela Universidade de Brasília.


Carolina Sena, ah quase todos me chamam de carol, meu apelido já foi girafa(sempre fui alta para a minha idade), quatro olhos(droga, uso óculos desde os quatro anos), Boo (do filme Monstros S/A). Nasci a dezoito anos em ceilândia, resido e apenas estudo no guará atualmente. Eu me dedico à leitura do universo que é cada pessoa, seja por meio de livros, ou simplesmente escutar uma música com alguém. Depois retorno isso escrevendo ou estudando. Me interesso muito pela espiritualidade ao redor de mim. Apesar de ser Católica Apostólica Romana, acredito na união fraterna dos que querem seguir a luz. Afinal, a síntese da sua religião é a sua consciência. Gosto de debates, vários pontos de vista, quebrar paradigmas e regras(sou viciada nisso). Objetivo maior: não reprovar de novo, nem que seja por faltas =P. E depois "que os meus sonhos antigos sempre abram espaços para os novos de cada dia''. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Brasil cai para a Alemanha.


Brasil cai para a Alemanha e gera duvidas sobre Mano Menezes, Neymar, Ganso, e inclusive Ronaldinho Gaúcho. Será que ele irá voltar para a seleção brasileira. O jogo foi equilibrado no primeiro tempo no segundo tempo o Brasil foi bem nos minutos iniciais do segundo tempo. A matéria completa abaixo.

Mudanças no time, mas sem mudança no histórico: com Paulo Henrique Ganso barrado, Neymar de camisa 10 e as entradas dos estreantes Ralf e Fernandinho, a Seleção Brasileira foi derrotada por 3 a 2 pela Alemanha nesta quarta-feira, em Stuttgart, e segue sem vencer clássicos sob o comando do técnico Mano Menezes. O time canarinho não caía para o rival desde 1993 (cinco partidas).
Os gols só saíram no segundo tempo na Mercedes Benz Arena: Schweinsteiger, Götze (chamado de "Lionel Messi alemão" por Franz Beckenbauer) e Schürrle, após falha de André Santos na área, marcaram para o time de Joachim Löw, enquanto Robinho - de pênalti - e Neymar fizeram para o Brasil. O atacante do Milan acabou com um jejum pessoal que durava desde 2 de julho de 2010, quando a Seleção foi eliminada da Copa do Mundo pela Holanda.
No total, Mano tem 13 jogos no comando do Brasil: seis vitórias, quatro empates e três derrotas. Desde a saída de Dunga, a Seleção não venceu adversários considerados de expressão: 1 a 0 para Argentina e França, 0 a 0 com a Holanda e, na Copa América, foi eliminada pelo Paraguai (2 a 2 na primeira fase, depois 0 a 0 nas quartas com derrota nos pênaltis). A última vez que o time canarinho bateu um rival de tradição foi em 14 de novembro de 2009: 1 a 0 sobre a Inglaterra em amistoso (depois, no Mundial, ficou no 0 a 0 com Portugal e foi derrotado pelos holandeses).
Os próximos amistosos marcados pela CBF são contra a Argentina, em 14 e 28 de setembro, na reedição da Copa Rocca, e as seleções só poderão contar com atletas que atuam nos campeonatos locais. Mano vai convocar no próximo dia 18 para uma partida que será realizada entre 2 e 6 de setembro, ainda sem rival definido. Há também um jogo confirmado com o México em 11 de outubro, mas o time de Mano deverá enfrentar ainda Espanha e Itália neste ano.
Dúvida, Neymar entra em campo com a 10
A dúvida antes da partida era a presença de Neymar. O craque acordou com dores na garganta e quase não foi utilizado por Mano. Com Ganso no banco, o técnico escalou o meio com Ramires, Ralf e Fernandinho, enquanto Neymar, Robinho e Pato formaram o ataque. A primeira boa chance foi alemã: Götze recebeu pela direita, driblou André Santos e chutou cruzado de canhota, mas Julio César salvou.
O Brasil passou a equilibrar o jogo a partir dos 10 minutos e criou boas chances com Pato, Robinho e André Santos. Aos 21, a Alemanha quase marcou de novo: após boa tabela pela direita, Kroos recebeu na entrada da área e bateu rente à trave direita.
O primeiro susto do goleiro Neuer saiu aos 33, quando Daniel Alves cobrou falta com força e obrigou o camisa 1 a salvar a Alemanha. Aos 44, a melhor chance brasileira no primeiro tempo: Neymar recebeu pela direita, arrancou, entrou na área e bateu cruzado, perto da trave. Por pouco.
Gols no segundo tempo
Na etapa final, Joachim Löw trocou a dupla de ataque: saíram Podolski e Mario Gómez para as entradas de Klose e Schürrle. Mas foi o Brasil que começou pressionando e quase abriu o placar com um golaço. Logo no primeiro minuto, Ramires roubou a bola na área, iniciou a jogada e deu para Fernandinho no meio, o jogador do Shakhtar acertou belo lançamento e deixou o camisa 9 sozinho entre a zaga, o ex-colorado deu um toque bonito por cima de Neuer e a bola saiu perto da trave.
Aos poucos, a Alemanha passou a atacar mais. Aos 8, Lahm chutou de longe, a bola quicou na frente de Julio César e bateu no ombro do goleiro. Quatro minutos depois, Schürrle pedalou na frente de Daniel Alvez pela esquerda e cruzou, mas Lúcio cortou o chute de Götze. Aos 13, pênalti: Kroos driblou Ralf e foi derrubado por Lúcio na área. Schweinsteiger cobrou no canto direito, Julio pulou para o esquerdo: gol, 1 a 0 para os donos da casa.
O segundo saiu aos 21. Depois de bela troca de passes da seleção alemã, Götze recebeu a bola entre a dupla de zaga brasileira, passou por Thiago Silva, driblou Julio César na pequena área e chutou de direita para ampliar o placar.
Logo em seguida, Mano tirou Fernandinho e colocou Ganso, com a camisa 20, em campo. Aos 25, pênalti para o Brasil, quando Daniel Alves foi derrubado por Lahm. Robinho, que não balançava a rede desde a partida contra a Holanda na última Copa do Mundo, bateu bem, no canto direito, e marcou para a Seleção. Curiosamente, o ex-santista seria o quinto cobrador na disputa de pênaltis contra o Paraguai, no jogo que o Brasil foi eliminado da Copa América perdendo as quatro cobranças (André Santos, Elano, Fred e Thiago Silva).
A reação brasileira parou por aí. Aos 34, a Alemanha chegou ao terceiro aproveitando uma falha de André Santos. O lateral-esquerdo dominou na área e foi tentar sair jogando, mas perdeu a bola para Schweinsteiger, que rolou para Schürrle acertar um belo chute: 3 a 1 para a Alemanha.
Mano e Löw mexeram na equipe. O brasileiro Cacau, naturalizado, entrou em campo pela Alemanha. No lado brasileiro, o volante Luiz Gustavo fez sua estreia com a amarelinha no lugar de André Santos. O segundo do Brasil saiu já nos acréscimos: Neymar chutou de fora da área e acertou, deixando o placar com 3 a 2.
Fonte:g1.globo.com